Todos
nós estamos envolvidos em uma batalha espiritual. Quer você queira,
quer não; quer você saiba disso ou não, você está inserido nesta guerra,
cuja principal estratégia do maligno consiste em destruir nossa
unidade. Essa é umas das razões porque a Palavra de Deus diz que também
somos um exército. Se existe um lugar onde a unidade é fundamental, esse
lugar é o exército. Se o batalhão já não segue as ordens do capitão, se
o pelotão ignora o sargento, então a guerra está perdida. Por incrível
que pareça, essa tem sido a realidade de muitas igrejas locais.
Não
há neutralidade na guerra. Jesus disse: “Quem não é por mim é contra
mim; e quem comigo não ajunta espalha (Mt 12.30). Não há neutralidade no
mundo espiritual. Estando inserido nessa guerra, você precisa aprender a
discernir as ações de nosso inimigo, como ele age e quais são suas
estratégias para impedir a edificação. O livro de Neemias ilustra essa
guerra.
Neemias
tipifica a edificação e a restauração dos muros de Jerusalém. Antes
dele, Esdras foi levantado para restaurar o templo. O templo sempre vem
primeiro. Uma vez que o Senhor restaura o templo então os muros ao
derredor devem ser edificados. Como ele todos nós estamos envolvidos
nessa obra de edificação da Igreja.
Em
Neemias, aprendemos sobre as estratégias do diabo e como anulá-las.
Basicamente, foram seis espíritos que procuraram resistir à obra de Deus
naqueles dias e que ainda hoje resistem à edificação da Igreja.
Havia
um homem em Samaria, cujo nome era Sambalate, que tudo fez para
resistir a Neemias e todo o povo no propósito da reconstrução. Sambalate
simboliza resistência e oposição espiritual.
Sambalate
é um símbolo de satanás. O nome “satanás” significa adversário. Ele é
responsável por toda oposição a Deus e Seus servos, mas devemos saber
que ele é um inimigo derrotado: “Maior é aquele que está em nós, do que
aquele que está no mundo” (1Jo 4.4).
Tão logo Sambalate toma conhecimento da chegada de Neemias, começa a reação: (Ne 2.10)
Ele
sabe que, com os muros restaurados e as portas em seu devido lugar, ele
já não terá condições de conservar as vidas em suas prisões.
Envolver-se
na edificação da igreja é entrar em um confronto aberto contra as
forças invisíveis das trevas. Haverá pressões para nos cansar, nos
desgastar, esmorecer e desistir, com o objetivo de que as almas
continuem sob controle inimigo.
A luta terá vários estágios. Deus usará esses conflitos para gerar em nós uma identidade de guerreiros que não depõem as armas até a vitória completa.
Isso
fará que o inimigo nos respeite e recue, sabendo que estamos
determinados a forçá-lo a sair do caminho. E o faremos, pois sabemos o
que queremos e para onde vamos e não haverá nada que nos fará parar no
meio da luta. A qualquer preço a obra de Deus será feita.
Espírito de zombaria (Ne 4.1,2)
Observe
a indignação do inimigo, uma vez que a sua obra produzirá indignação no
mundo espiritual. Aqueles que ficam indignados com o que Deus tem feito
entre nós trazem o mesmo espírito. A primeira investida de satanás e
seus demônios será a zombaria. Eles disseram: “Ainda que edifiquem,
vindo uma raposa derrubará o seu muro de pedra” (Ne 4.3).
A
voz de escárnio nos vem daqueles que nos cercam ou através de
pensamentos, mas sua origem é sempre o adversário. Outro dia, ouvi de um
pregador famoso uma crítica irônica contra as células. Ele dizia que os
líderes eram como soldadinhos de chumbo. Precisamos discernir quando
vem a zombaria, pois é sinal de que estamos realmente edificando e o
inimigo está indignado.
Quando
você começa a investir na obra de Deus, logo virão as vozes de pessoas
bem próximas para dizerem: “O quê? Você está brincando! Você vai liderar
uma célula? Não acredito!”. Essa é a voz do diabo. Talvez ainda digam:
“Quem vai querer participar da sua célula?”. Entenda que é a voz do
inimigo tentando atingir sua mente para produzir desânimo. Não dê
ouvidos àqueles que dizem que você não está apto a participar dessa
grande obra, desse projeto extraordinário. Querem até convencê-lo de que
é muita pretensão desejar ser um líder.
Alguns
enxergam o homem nessas situações. Não percebem o espírito que está por
detrás. Nossa guerra não é contra carne e sangue. Nossos inimigos são
espirituais. Sabemos que espíritos malignos podem influenciar pessoas
para que nos falem coisas que são verdadeiras setas inflamadas. Tenha
uma resposta espiritual a essas situações. O modo de enfrentar esse primeiro estágio de luta está na oração e em ter ânimo para o trabalho. (Ne 4.4-6)
Aqueles
que diminuem você estão, na verdade, diminuindo ao Senhor. Uma vez que o
Senhor lhe mandou fazer algo, eles estão diminuindo e zombando aquele
que o enviou. Simplesmente tape os ouvidos ao inimigo e concentre suas
energias físicas, mentais e emocionais na edificação da obra.
Se
quisermos vencer, temos de tapar os ouvidos a todo comentário que
instile desânimo, incredulidade e fracasso. Ouça apenas a voz do
Espírito de Deus e permaneça com a mão na obra e ela prosperará.
Um dos grandes segredos da unção é o ânimo. A
unção de Deus não vem sobre pessoas passivas. Não servimos a Deus
apenas quando vem o calafrio e a empolgação. Nós somos daqueles que
tiram água da pedra, que tiram ânimo do meio do cansaço, que se levantam
no meio da prostração.
Alguns
chegam e dizem “Não quero mais liderar, pois fulano disse que eu não
tenho condições”. Mas quem é o fulano? Às vezes, fico pensando que não
existe falta de fé, o que existe é fé na coisa errada. Esse irmão
prefere crer no que o fulano diz em vez de crer no que o Senhor lhe diz.
Tenha bom ânimo.
Tenha ânimo para o trabalho. Não se feche na melancolia e na prostração
porque a luta veio. Não se lambuze na autopiedade, não espere a
compaixão dos outros por causa de sua luta. Levante a cabeça, olhe para o
céu e tenha ânimo.
Espírito de confusão (Ne 4.7,8)
Quando
a obra começar a tornar-se visível, Satanás envolverá seus príncipes e
demônios para virem contra nós. Haverá uma grande conspiração. A sua
estratégia agora será a confusão. Repentinamente, parece que você não
sabe mais qual direção tomar. Pessoas começam a questionar e duvidar das
motivações dos líderes. O espírito de confusão se estabelece quando a
unidade é atingida. Quando a unidade se vai, a confusão reina.
O
inimigo levanta vozes no meio dor irmãos para que a edificação cesse.
São vozes com ares de piedade, mas com veneno da serpente. São críticas
aparentemente construtivas, mas que minam a autoridade.
O
inimigo começa a dizer: “A igreja cresceu demais!”. Percebe a confusão
aqui? Quem sabe qual é o tamanho certo da igreja? Outra hora ele diz: “A
obra está destruindo os obreiros!”. Todo o povo se assusta com medo de
fazer a obra de Deus. Mas quem destrói as pessoas é o diabo e não o
Filho de Deus. Fazer a obra alimenta em vez de desgastar. Pensamentos
assim são lançados para produzir confusão.
Outras
vezes o inimigo diz: “Você está trabalhando demais na obra de Deus”.
Mas quem somos nós para dizer que temos trabalhando além da conta? Paulo
diz: “Meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes
na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão”
(1Co 15.58).
Para
impedir que os muros sejam levantados, o inimigo convence alguns de que
a igreja cobra demais. “Só há cobrança nessa igreja”, dizem.
Todas
essas são setas enviadas para produzir confusão no meio da obra. Quando
a confusão se estabelece, podemos ver alguns sintomas:
· Apatia e indiferença ao Reino e ao propósito da edificação.
· Distanciamento
dos discípulos, que se tornam arredios. Entregam relatórios, mas o
coração não está mais com a liderança; tornam-se independentes e
insubmissos.
· Os irmãos tornam-se descomprometidos com os alvos, ficam cheios de autopreservação e justificativas.
· Quebra da unidade envolvendo partidarismo dentro da igreja, influenciando outros para que pensem como eles.
Estes
são dias de luta e precisamos estar bem alertas para resistirmos contra
todo espírito de confusão. Lembre-se que o alvo do inimigo é parar a
obra de edificação. Observe se, do seu lado, não há ninguém sendo usado
para trazer esse espírito de confusão para o nosso meio. Coisas grandes
de Deus certamente estão diante de nós.
Como
podemos vencer esse ataque? Faça como Neemias: levante a cabeça em
oração e vigilância. Neemias colocou guardas contra o espírito de
confusão. Oração e vigilância são o segredo: “Porém nós oramos ao nosso
Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite”
(Ne 4.9).
Esses
ataques, quase sempre, vêm através das pessoas que nos cercam, mas
podem vir como uma doença, um embaraço aqui, uma dificuldade ali, uma
pressão de um lado ou de outro.
Deus
está levantando um exército para o tempo do fim e guerreiros só são
forjados no furor das batalhas. É no meio de muito fogo cruzado e
confrontos violentos que os comandantes de batalhão são formados. Não
tema a luta. Cada luta será usada por Deus para enrijecer o seu caráter.
Espírito de intimidação e medo (Ne 4.11)
Quando
o inimigo percebe que não consegue impedir a realização da obra, ele
projeta nos tirar do caminho. É preciso, porém, não esquecer que ele
jamais conseguirá nos destruir. Certa vez, uma irmã me disse que iria
parar de liderar, pois estava grávida e ela temia a retaliação
espiritual. Até parece que o diabo tem alguma ética de guerra: “Agora
ela está grávida, então não vou atacá-la”.
Como
já disse, estamos na guerra de qualquer forma, mas o que aquela irmã
não percebeu foi o espírito de intimidação e medo vindo contra ela.
Em
outra ocasião, um de nossos anfitriões de célula quis entregar a célula
porque alguém havia ficado possesso em sua casa e ele agora temia
retaliações do maligno. Ele queria fazer a obra, mas não queria estar na
guerra. Infelizmente não temos opção, estamos na guerra de qualquer
forma. Ele também não percebia o espírito de medo e intimidação
atacando-o.
Alguns
mais místicos chegam a atribuir a desistência à suposta direção de
Deus: “Esta obra está resistida demais. Deve ser um sinal de que Deus
não quer que a façamos”. Tem cabimento isso? A verdadeira obra de Deus é
a mais resistida, pode ter certeza. Mas, em todas as coisas, somos mais
do que vencedores (Rm 8.37).
A resposta a esse nível de ataque é um encorajamento e fortalecimento em Deus. (Ne 4.13,14)
Pelo
discernimento de espírito, o Senhor nos revela os planos do adversário
(v. 15). Somos avisados dos planos inimigos e, por essa razão,
conseguimos frustrá-los. Quem é o nosso informante? O Espírito Santo de
Deus.
As
ameaças virão por certo, mas todo o projeto satânico cairá por terra e
nós sairemos vitoriosos e fortalecidos enquanto nos firmarmos na direção
que o Espírito nos dará. Nós vivemos tempos de guerra e existe um modo
de trabalhar em tempo de guerra: (Ne 4.16,17)
Guerreamos e edificamos ao mesmo tempo.
É um paradoxo, mas, na obra de Deus, apenas guerreiros edificam.
Estavam prontos para o ataque e para a defesa, mas não paravam de
trabalhar na edificação. Assim também não devemos parar o que estamos
fazendo, mas sim vivermos em estado de alerta constante, com nossas
armas afiadas e prontas para o combate. Devemos estar revestidos de toda
a armadura de Deus para podermos resistir no dia da batalha e
permanecer inabaláveis. A Carta aos Efésios retrata esta atitude (Ef
6.10-20).
Além
disso, precisamos nos lembrar que ninguém vai à guerra sozinho. Nós
lutamos juntos, em equipe, como um pelotão. Nunca esteja sozinho.
Neemias disse ao povo: (Ne 4.19). Estamos destinados à vitória, porque
Ele está conosco, em nós e é por nós (Rm 8.31).
Espírito de engano (Ne 6.1,2)
Esse
é um plano maligno. Parece uma tentativa de aproximação, de aliança, de
amizade, de dar uma trégua, mas cujo fim é parar a obra. Não existe
trégua nesta guerra.
O
espírito de engano é a atitude de levar ao extremo uma verdade com o
intuito de trazer a rebeldia e paralisia à obra. Veja um exemplo de
engano: “Cada crente é um ministro, somos todos iguais; logo, não temos
de nos submeter a ninguém”. Isso é um engano do inferno. O fato de cada
crente ser um ministro não anula a verdade de que existe uma ordenação
de autoridade dentro da igreja. Fuja de quem usa a Bíblia para embasar
sua rebeldia, de quem acusa a igreja de estar se tornando clerical
porque está enfatizando a autoridade. Mentira maligna. Não há mover de
Deus onde não há ordem e autoridade.
Outro
engano comum é a idéia de que devemos primeiro ser maduros para depois
evangelizarmos. Como sempre achamos que precisamos crescer mais um
pouco, nunca nos dispomos a fazer a obra. O alvo do espírito de engano é
nos paralisar.
Nossos
pastores são acusados de colocar pressão sobre o povo, as pessoas
reclamam que estão sobrecarregadas e a obra pára por causa do engano de
alguns que pensam que ser cristão é ficar ouvindo música suave debaixo
de uma árvore à beira de um rio tranqüilo. Quando é necessário guerrear,
os que estão debaixo da influência desse espírito se escandalizam. O
espírito de engano quer nos distrair com falsos conceitos espirituais.
Para alguns, a vida cristã é um eterno piquenique.
O modo de enfrentar essa nova forma de ataque é não se permitir ficar distraído da obra. Neemias respondeu dizendo: Ne 6.3,4).
Quando
vierem discutir pontos de vista teológicos, para nos distrair com seus
argumentos, não podemos permitir. Não paremos para discussões, para
defesas e tudo o que nos afasta da obra. Temos um alvo: a edificação da
igreja e a conquista da nossa geração.
Espírito de acusação e calúnia (Ne 6.5-7)
Já
que você não aceitou compromisso com o inimigo e ele não consegue
impedir a obra de Deus, ele vai procurar caluniá-lo, ferir sua
reputação, denegrir sua imagem. Todo santo do Altíssimo, que anda
segundo a Palavra, será vítima dessas coisas. Paulo diz que “todos
quantos quiserem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”
(2Tm 3.12). Portanto, não espere ser uma exceção.
Como
vencer este ataque? Para o inimigo, temos apenas uma resposta seca e
direta. Neemias apenas disse: “Agora, pois, ó Deus, fortalece as minhas
mãos” (Ne 6.9).
Não
devemos dar ouvidos a pessoas que só fazem críticas e acusações. Ignore
pessoas negativas e pessimistas. Não ouça quem o julga pela aparência e
ainda possui ares de piedade. Tais pessoas só vêem o lado escuro das
coisas e sempre o colocam para baixo. Afaste-se delas, pois não falam da
parte do Espírito de Deus.
Cuidado
com aqueles que sempre começam dizendo: “Estão falando...” ou “estão
dizendo...”. Nunca dizem quem, mas sempre afirmam que é “todo mundo”.
Quem começa com essas palavras é instrumento do diabo. Repreenda-o. Foi
Sambalate quem disse: “Entre as gentes se ouve...”. Observe que homens
de Deus quando falam algo nunca dizem: “Estão dizendo...”. Eles antes
falam o que vêm na autoridade da Palavra e assumem a responsabilidade
pelo que dizem. Essa é uma boa forma de você reconhecer os que são
usados pelo maligno dentro da igreja.
Quando
o inimigo se levantar para denegrir sua imagem, torcer suas palavras ou
lhe trazer falsas acusações, não será o fim. Deus não se afasta do
trono e Seu braço está estendido a seu favor. Deus é justo e, por fim,
se levantará para vindicar todo aquele que foi caluniado.
Há
triunfo para você no meio de todas as lutas. Fortaleça-se nEle e na Sua
Palavra. Deus conhece as intenções de seu coração e as acusações
projetadas por Satanás contra você não terão poder de esmagá-lo, porque
você está em Cristo.
Espírito de falsa Palavra de Deus
O
inimigo é um demente e ele entrará no seu ambiente, no seu mundo, no
meio dos seus, daqueles que parecem ser porta-vozes da Palavra de Deus, a
fim de lhe trazer uma palavra aparentemente espiritual. Só que a fonte
dessa profecia não é o Espírito de Deus.
Vencidas
todas as táticas contra a edificação do muro, vem a tentativa de levar
Neemias a pecar contra a Palavra do Senhor. O templo possuía o lugar
santíssimo, onde só o Sumo Sacerdote poderia entrar e, ainda assim, uma
vez por ano. Mas eis que vem a Neemias uma palavra: (Ne 6.10-14)
Parece
uma revelação divina e, portanto, uma direção de Deus para o caminho de
escape. Só que essa palavra está em oposição à própria Palavra de Deus
quanto ao templo. Neemias tem logo o discernimento e a rejeita.
Você
pode perceber a sutileza do ataque? Foge, mas foge para o templo, onde
está a presença de Deus. Se Neemias entrasse no lugar santo ele seria
morto. Aquele que tem o coração cheio do temor de Deus nunca se deixará
enganar.
O
segredo é não ouvir os homens e peneirar pela Palavra de Deus escrita
tudo quanto nos vem em forma de profecia. Se nos apegarmos a Deus e à
Sua Palavra, na dependência constante de Seu Espírito, receberemos em
nosso homem interior todas as diretrizes para a nossa vida e saberemos
qual o caminho a seguir. Em todo o livro de Neemias, a importância da oração e da Palavra de Deus é ressaltada. Se seguirmos os princípios que Neemias seguiu, teremos os resultados que ele teve.
Hoje
é tempo de guerra e o Senhor nos tem incitado para a batalha. O
espírito de ousadia celestial tem estado sobre nós e todos esses
espíritos estão debaixo dos nossos pés. É tempo de trabalho, de
frutificação e de conquista. Há em seu coração esse fogo e essa
inquietação? Então você é parte desse exército. Não deixe que as
mentiras malignas segurem você. (Ne 6.15,16)
Habacuque
3:2 …aviva a tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e, no decurso
dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia.
Pr. John Richard
Igreja Videira Porto – Portugal
Amado irmão,discordo.
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