Introdução
Já ouvimos inúmeras vezes sobre falar
de Moises, Jacó, Abraão, Davi, Josué, são todos homens de Deus, mas porque eles
foram escolhidos, será que no tempo deles não haveria outros homens para serem
escolhidos? Porque eles foram escolhidos?
O que estes homens tiveram de
diferente, quais repostas eles tiveram e como eles se colocaram diante dos seus
desafios. Tudo o que eles fizeram e possível hoje fazermos também para obtermos
o que eles receberam.
São homens como nós somos, de “carne
e osso”, muitas vezes limitados como somos. Mas qual foi a característica, o
elemento para eles serem escolhidos para tais desafios?
1 – Os Homens dos Desertos
– Aqueles que vivem na Dependência.
Moises – Dt 8:1-2
Todos os grandes homens de Deus
passaram pelo deserto.
O alvo de Deus é a aprovação de nossa
vida.
Todo ministério tem que passar pelo
deserto.
O Que é Deserto?
Fase de amadurecimento e aprofundamento
de Deus para conosco, vem para golpear a carne e quebrantar o ego.
“Deus não tem compromisso em nos ser
agradável,
Ele tem a decisão de fazer o que é
melhor”.
1
– O Deserto é um ambiente de Pressão
A
– A PRESSÃO MOSTRA A NOSSA REALIDADE:
Na verdade nós só conhecemos alguém
de fato quando está debaixo de pressão.
Você conhece alguém que só ora e vem
na igreja quando está debaixo de pressão?
Essa atitude não seria a mais
correta, mas esse tipo de pessoa mostra que por um lado tem um pouco de temor a
Deus e o busca em tempos de luta.
Ao contrário dessas pessoas existem
outras que quando estão debaixo de pressão só sabem ficar sentada assistindo TV
e reclamando da vida sem tomar nenhuma atitude contrária a situação que está
passando.
“Não dá para avaliar ninguém em dia
de festa, somente em dias de uma pressão”.
B
– A PRESSÃO PRODUZ REALIDADE:
A pressão não só produz realidade
natural, mas ela bem canalizada produz também realidade espiritual. A pressão
tem poder de mudar a nossa vida, por exemplo, você sabe como é feito o
diamante, ele é feito do carvão depois de muito e muito tempo submetido a muita
pressão.
Não conhecemos verdadeiramente as
pessoas em dias de festas, em dias de festas tudo e lindo, maravilhoso,
encantador conhecemos alguém verdadeiramente em dias de luto porque encontramos
com a realidade.
“Melhor é ir à casa onde há luto
do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os
homens; e os vivos que o tomem em consideração”. Eclesiastes 7.2
C
– A PRESSÃO PRODUZ PODER:
Pressão canalizada gera o movimento.
Esse é o princípio que move as coisas.
A Igreja primitiva quando estava debaixo
da pressão da perseguição,
não orou para que fosse livre da
pressão.
Pelo contrário ela pediu, mais
ousadia e autoridade.
Paulo da mesma forma:
“Com
toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando
com
toda perseverança e súplica por todos os santos e também por mim;
para
que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez,
fazer conhecido o mistério do evangelho”. Efésios 6:18-19
Por isso pense bem antes de pedir
poder para Deus,
pois para receber poder terá que
estar debaixo de pressão.
O deserto serve para que então?
1.
Deus
tirar o Egito de nosso coração –
Precisamos entrar em Canaã sem resquícios do Egito: lembranças,
desejos, envolvimentos…
2.
Deus
nos preparar para as lutas que travaremos em Canaã –
para possuir a terra completamente.
3.
Deus
mudar a nossa mentalidade –
Deus usou Moisés como libertador porque ele não tinha a mentalidade
de escravo (foi criado na corte do faraó). Saber que somos livres.
2 – Os Homens dos Vales –
Aqueles que vivem no quebrantamento
Jacó – Gn. 32: 22-31
Só existe uma maneira de tornar o
homem útil diante de Deus:
Através do QUEBRANTAMENTO de sua
alma.
O maior impedimento para realizarmos a
obra de Deus somos nós mesmos;
A Alma sempre irá tender à direção
oposta à do espírito recriado;
A alma irá criar obstáculos para nos
impedir de usar o nosso espírito.
Quem pode trabalhar para Deus?
O homem cujo interior pode ser
liberado.
A questão não é se há vida dentro,
mas sim se a casca foi quebrada.
“Em verdade, em verdade vos digo: se
o grão de trigo, caindo na terra,
não morrer, fica ele só; mas, se
morrer, produz muito fruto.” (Jo. 12:24)
A cruz reduz o homem exterior (a
alma) à morte.
Ela quebra tudo que pertence ao homem
exterior:
Nossas opiniões; Nossos modos; Nossas
habilidades; Nosso Amor próprio;
Enfim, TUDO.
As feridas produzem em nós a beleza
de Cristo.
Se você ainda não possui nenhuma
marca é porque provavelmente ainda não se QUEBRANTOU.
As feridas são feitas através do
quebrantamento, mas o resultado é o doce aroma de Cristo.
“Porque nós somos para com Deus o bom
perfume de Cristo…” (II Co. 2:15)
3 – Os Homens dos Montes –
Aqueles que vivem na consagração
Abraão – Gn 22: 1-14
Tudo o que se reduz a cinzas não tem
mais utilidade?
Aos olhos dos homens é um
desperdício, mas a Bíblia diz que o doce aroma dessa consagração sobe ao céu, e
Deus sente o aroma dessa oferta queimada.
Para o mundo é um grande desperdício.
Somente Deus sente o aroma dessa
maravilhosa consagração.
Consagração significa ser trabalhado
por Deus.
Consagração não é trabalhar para
Deus.
Consagração não é ir para o Amazonas
pregar o evangelho.
Consagração significa ser trabalhado
por Deus.
Somente depois que somos trabalhados
por Deus podemos
verdadeiramente trabalhar para Deus.
Depois de Deus haver operado em nós
já não somos mais um “boi vivo”, fomos reduzidos a cinzas. Somos transformados
a nada, assim poderemos ser enviados para o Amazonas.
Antes de podermos trabalhar para Ele,
nós mesmos precisamos ser trabalhados por Deus,
precisamos ser transformados.
Que transformação é essa que acontece
no altar?
A transformação no altar é apenas
uma: aos olhos das pessoas, somos reduzidos a zero. Antes éramos úteis para o
mundo. Agora já não temos utilidade alguma para ele. Com relação ao mundo,
estou crucificado.
Com relação a mim mesmo, o mundo
também está crucificado, não há qualquer esperança em mim.
Isso é consagração!
Então irão dizer: “Mas que
desperdício!
Por que você resolveu fazer isso?
Você poderia ser um grande diretor da
IBM, General Motors ou da Volkswagen.
Mas agora você se consagrou ao
Senhor.
Que desperdício!”.
Foi exatamente isso o que os
discípulos de Jesus disseram:
“Mas que desperdício!
Por que foi derramado esse óleo de
alabastro sobre Jesus?”
Dentre aqueles discípulos estava
Judas.
Judas nunca chamou Jesus de Senhor.
Já observou que durante toda a vida
de Judas, ele sempre chamava o Senhor de Rabi? (Mestre) Ele nunca chamou o
Senhor Jesus de Senhor. Judas quis dizer:
“Ah, não derrame óleo sobre a cabeça
dEle — é um desperdício!”.
Ainda que alguém derramasse água
sobre a cabeça de Jesus,
Judas diria que era um desperdício.
Se conhecermos a preciosidade do
nosso Senhor, nunca será um sacrifício consagrar-nos a Ele. É nossa honra
sermos reduzidos a cinzas.
As pessoas não vêem, mas Deus sente
esse aroma suave.
Que coisa maravilhosa! Você está disposto
a ser reduzido a cinzas?
Poderá dizer: “mas não terei utilidade
alguma, serei uma pessoa inútil”.
Não, de forma alguma! Lembre-se que
nós também somos pó, areia.
Não somos nada mais do que barro. Não
temos nada a oferecer ao Senhor.
Mas, de alguma forma, esse sacrifício
está agora sobre o altar — fomos reduzidos a cinzas.
4 – Os Homens das Guerras
– Aqueles que vivem em Autoridade
Davi – 1Sm 17:24-26
Disse-lhes Jesus: – Eis aí que vos
dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do
inimigo, e nada absolutamente vos causará dano (Lucas 10.19).
Ao mencionar serpentes e escorpiões,
o Senhor Jesus está se referindo ao poder de toda hoste maligna (o diabo,
principados, potestades e demônios).
Precisamos estar conscientes de que,
no nome de Jesus, temos autoridade sobre eles. Alguns, por equívoco, crêem que
o Senhor deu essa autoridade apenas aos apóstolos.
Será que a Igreja do Senhor Jesus tem
menos autoridade, hoje, do que tinha no primeiro século? Não! É uma hipótese
completamente absurda.
O valor da nossa autoridade repousa
no poder que existe por trás dela – o próprio Deus
O diabo e suas hostes demoníacas
sabem que temos essa autoridade. Por isso, o crente que
entende que o poder de Deus opera em
seu favor, pode exercitar sua autoridade e enfrentar o inimigo destemidamente.
5 – Os Homens das
Conquistas – Aqueles que vivem em Fé
Josué – Nm 13: 17-21 / 25-33 / Nm
14:6/24 / Js 1:2-9
A forma com que encaramos os desafios
da vida determina nosso sucesso ou nosso fracasso.
Como reagimos diante dos obstáculos?
Como nossa fé reage diante das
provas?
Qual deve ser nossa atitude diante
das oportunidades de conquistas e desafio da vida?
As respostas a estas perguntas nos
darão uma base para podermos atingir pontos que antes não esperávamos atingir
em nossa vida.
Deus espera que nossas reações sejam
positivas ao invés de negativas.
Perdemos muitas bênçãos por causa da
nossa tendência à praticidade e à incredulidade.
Deus quer mudar esta situação! Basta
apenas que o deixemos agir em nós para começarmos a experimentar dimensões
maiores de fé e vitória.
Tiveram vários outros homens em todos
estes momentos, porque Deus os encontrou?
Decida!
Nos desertos ser como:
Os Homens dos Desertos –
Aqueles que vivem na dependência.
Nos vales ser como:
Os Homens dos Vales – Aqueles
que vivem no quebrantamento.
Nos montes ser como:
Os Homens dos Montes –
Aqueles que vivem na consagração
Nas guerras ser com:
Os Homens das Guerras –
Aqueles que vivem em autoridade
Nas conquistas ser como:
Os Homens das Conquistas – Aqueles que vivem em
Fé
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