domingo, 1 de março de 2015

A revolução dos de um Talento

Na parábola dos talentos o Senhor Jesus deixou claro que na vida da Igreja existem três tipos de crentes: os que receberam 5 talentos, os que receberam dois e aqueles que receberam apenas um talento.

O nosso conceito natural é que a igreja será forte se ela possuir muitos membros de cinco talentos. Assim quando encontramos uma igreja local viva e vibrante sempre pensamos que se trata de um povo talentoso. Mas talvez não seja bem assim. O crescimento vitorioso da Igreja ou a sua apatia não depende dos que receberam cinco ou dois talentos. A responsabilidade total está sobre os que receberam um talento.
De geração em geração todas as dificuldades se encontram não com os de cinco talentos, mas com os de um. A vida da igreja é arruinada quando os de um talento enterram o seu talento. Mas uma verdadeira revolução acontece quando os de um talento decidem desenterrar o seu talento. A revelação acontece quando acreditamos no potencial dos de um talento e os levamos a funcionar plenamente no corpo.
Um aspecto fundamental de nossa visão é o entendimento de que cada crente é um ministro. Cada de um de nós é importante e útil na edificação da casa de Deus. O problema é que a maioria dos crentes está na categoria daqueles que receberam apenas um talento. Não são grandes pregadores ou líderes extraordinários, mas são apenas gente de um talento que, na maioria do tempo, nem está disposta a usá-lo.
Num ambiente assim parece muito difícil aplicar a visão de que cada um deve ser um ministro. Nossa tendência é nos concentrar nos mais talentosos e deixar de lado aqueles que parecem não responder adequadamente. Mas o corpo de Cristo somente pode funcionar se os membros de um talento forem ativados.
O que significa enterrar o talento?
Enterrar o talento significa se omitir e não cooperar para a edificação da Igreja. Existem muitas razões que os servos de um talento apresentam como justificativa para enterrarem o talento. A desculpa mais comum é que eles possuem apenas um talento insignificante que não fará nenhuma falta para o corpo da igreja. Há aqueles que se sentem constrangidos e intimidados diante de outros mais talentosos que se destacam. Muitos se justificam dizendo que nunca têm oportunidade numa igreja que valoriza apenas os de cinco talentos.
Independente das desculpas, precisamos reconhecer que enterrar o talento é um sério problema espiritual. Aquele que enterra o talento não prejudica apenas a si mesmo, mas afeta todo o corpo.
a. Enterrar é sinal de morte
Tudo o que é morto é enterrado. Quando a Igreja se torna um grande cemitério de dons, talentos e habilidades, então a igreja se enche de morte.
O peso de morte vem sobre a Igreja quando os de um talento se enterram no mundo. O problema é que os de cinco talento acabam levando todo o peso. Poucos têm a exata percepção de como é pesado um ambiente de morte.
Aqueles que ministram a palavra sabem o quanto é difícil pregar numa igreja cheia de morte. Algumas vezes pensamos que a morte é por causa da falta de oração e é verdade. Mas o ambiente de vida não depende somente do quanto o líder ora, mas de quantos membros do corpo estão orando. Quando temos muitos membros orando temos o corpo funcionando e quanto mais vivo é o corpo, mais os membros funcionam de forma saudável. E quanto mais os membros funcionam maior é o ambiente de vida.
b. Enterrar é sinal de mundanismo
Claramente se enterrar é se integrar com essa terra caída e debaixo de maldição.
Se aqueles que enterram o talento trazem a carnalidade para a vida da Igreja, como proceder?
Devemos aprender a equilibrar dons e autoridade. Com relação ao dom precisamos dizer aos de um talento que eles devem exercitar seu dom, mas se o fazem de forma carnal precisamos exercer autoridade para dizer que não permitimos tal coisa na vida da Igreja.
Quando falamos isso normalmente eles voltam, enterram seu talento novamente e ficam passivos em casa. Então devemos mostrar-lhe que se ele enterra o talento terá problemas com o Senhor, mas mesmo assim a carnalidade não será permitida.
c. Enterrar é sinal de apatia
Precisamos dizer aos de um talento que o lenço serve para limpar o suor e não para embrulhar o talento. Creio que a apatia é um sinal de preguiça. Infelizmente muitos acham trabalhoso demais o serviço na Casa de Deus.
Em Lucas 19 servo infiel entregou a a mina ao seu senhor embrulhada num lenço. “Veio, então, outro, dizendo: Eis aqui, senhor, a tua mina, que eu guardei embrulhada num lenço (Lc. 19:20).
d. Enterrar é sinal de rebeldia
Na parábola dos talentos em Mateus 25 o servo infiel disse que tinha enterrado o talento porque sabia que o seu Senhor era severo.
Normalmente as pessoas que enterram o talento justificam-se dizendo que a igreja ou a liderança é muito exigente e severa. Dizem que não conseguem corresponder às expectativas por isso enterram o talento.
Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Mt. 25:24-25
Precisamos mudar a nossa abordagem, nós temos receio de algumas coisas. Primeiro temos receio de que os de um talento façam o trabalho com uma qualidade ruim. Mas devemos trabalhar para treiná-los, mas ainda assim precisamos ter paciência.
O segundo problema é que consideramos que aqueles de um talento são carnais. Para resolver isso precisamos entender que há dois caminhos que devem ser guardados na igreja todo o tempo: o caminho da função ou dom e o caminho da autoridade. O que devemos fazer se os de um talento se levantarem para desenvolverem o seu talento na carne? A carne precisa ser tratada e a maneira como tratamos com a carne é usando de autoridade.
Os de um talento devem usar seu dom, mas se o fizerem de maneira carnal, então devem ser tratados com autoridade.
Pode ser que você peça para um irmão de um talento ficar responsável pelo lanche na célula. Mas em vez de fazer isso com amor e boa vontade ele se torna excessivamente duro e indelicado com os irmãos. Se um irmão traz a carne para o trabalho na igreja precisamos dizer-lhe que não permitiremos aquela atitude errada. Mas quando você decide corrigi-lo ele imediatamente se recolhe, volta parta a sua casa e se recusa a fazer o serviço na igreja. Precisamos ter paciência. Não podemos desistir do corpo de Cristo. Devemos visitá-lo e mostrar-lhe que ficar em casa não resolve o problema. Depois de insistir ele provavelmente voltará para a célula, e possivelmente ainda continuará agindo na carne, mas mesmo assim nós continuamos ensinando e mostrando que ele deve fazer o serviço, mas não toleraremos que ele o faça na carne.
Lembre-se que o fato de alguém enterrar o seu talento já demonstra que ele é carnal. Todo membro de um talento é também carnal. Quando ativamos esse membro precisamos ficar atentos porque vai levantar junto com ele. Nós tratamos com a carne, mas não rejeitamos o membro de um talento. N´so precisamos ativar os de um talento para que o corpo possa funcionar. Trabalhar na carne é ruim, mas enterrar o talento é ainda pior.
A glória da Igreja é a plenitude dos membros funcionando. A multiforme ação do corpo tendo cada membro funcionando de forma harmoniosa traz a glória do céu como selo. Se cada membro exercer o ministério, então teremos o corpo e a manifestação da glória da Igreja. Se desistimos dos de um talento, vamos desistir da maior parte dos membros do corpo. Se colocamos de lado a maior parte da igreja não podemos esperar a realização de uma grande obra. Precisamos dedicar toda a nossa força e todo o nosso empenho para levar cada membro a funcionar.
O grande desafio
Baseados na Parábola dos talentos podemos dizer que não há ninguém na igreja com mais de cinco talentos, por outro lado não há ninguém com menos de um talento. Qualquer filho de Deus, até aquele em pior condição espiritual, possui pelo menos um talento. Não existem membros inúteis no corpo.
Essa geração somente será conquistada se os de um talento se levantarem. Essa geração somente será conquistada se levarmos todo o corpo a funcionar. Nosso trabalho é ativar o corpo.
Só podemos dizer que a igreja acontece de forma prática quando os de um talento saem para negociá-lo. Só há corpo quando cada membro funciona. Quando um membro funciona por cinco, temos aí uma aberração e não um corpo.
Não podemos nos acomodar trabalhando apenas com os de cinco talentos. Esses são os que mais rapidamente respondem aos desafios da Igreja e mais prontamente se dispõem ao trabalho. Os de cinco talentos não exigem muito da liderança para serem motivados. O desafio do líder são os de um talento, se ele falhar em levantá-los a sua liderança terá fracassado. Se a igreja falhar em ativar os de um talento então terá fracassado na sua missão de edificar o corpo.
O encargo apropriado nas células envolve a nossa capacidade de fazer com que os de um talento funcionem. Precisamos ter esse encargo porque praticamente todos os problemas da igreja vêm dos de um talento. Por causa disso muitos desistem de trabalhar com esses irmãos. Simplesmente nos dedicamos a aqueles que mais respondem. Essa é a maneira do mundo trabalhar, mas não é a maneira do reino de Deus.
Nunca meneie a cabeça dizendo que tal irmão é inútil. Se disser que esse ou aquele irmão é inútil, então você está acabando com a vida da Igreja.
Se você não é capaz de usar os de um talento, isso prova que você ainda não está qualificado para ser um líder no corpo de Cristo. É preciso usar todos os irmãos e irmãs, mesmo os que parecem inúteis. Precisamos descobrir uma forma de envolvê-los. Devemos avaliar seu dom e usá-lo nem que seja para uma atividade bem simples.
Um amigo meu amigo contou-me que anos atrás havia um irmão deficiente em sua igreja. Sendo deficiente ninguém lhe pedia para fazer coisa alguma na Igreja. Ele se sentia excluído. Acontecia que aos domingos o pastor tinha o costume de fazer um breve culto de evangelismo numa praça em frente ao prédio da Igreja. Num desses domingo aconteceu de aparecer muita gente e a caixa de som não era suficiente. O pastor pediu para que alguém arrumasse o cavalete para que pudessem colocar a caixa em cima e assim o som propagaria mais facilmente. Aquele garoto percebendo a necessidade imediatamente pegou a caixa de som e a segurou nas costas durante toda a reunião. Enquanto o pastor pregava ele começou a chorar e as pessoas pensavam que ele estava sofrendo com peso da cima, mas ele não permitiu que ninguém pegasse a caixa de som. No final o pastor foi ter com ele e lhe perguntou porque não tinha deixado ninguém pegar a caixa se ele estava chorando enquanto a segurava. A resposta dele foi comovente. Ele disse: “eu não estava chorando de dor, mas chorava porque finalmente descobri a minha função na igreja”. Tem de haver um lugar para todos.
Lembre-se sempre que não existe servo que não tenha recebido pelo menos um talento. Na Casa de Deus ninguém pode desculpar-se dizendo que não recebeu talento algum. Todos os filhos são servos. Se são membros do corpo então possuem um dom.
Aquele líder que pensa que há alguém a quem o Senhor não possa usar, de fato não sabe nada a respeito da graça de Deus. Somos o que somos pela graça, temos o que temos pela graça e somos usados pela graça.
Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. I Cor. 15:10
É verdade que alguns são colunas e carregam mais peso que os demais. No entanto o que importa não é quanto peso você suporta, mas quantos de um talento você consegue levantar para trabalhar.
Se você é o único que está ocupado durante todo o tempo, isso não é igreja. Mas se você fica ocupado durante todo o tempo e também consegue fazer com que os de um talento também trabalhem, então teremos ali a igreja.
Martas e Marias
Nem sempre são os de um talento que querem se omitir, muitas vezes nós mesmos não acreditamos neles. Precisamos permitir que façam conforme sua capacidade limitada. Precisamos ter paciência para esperar que aprendam. Talvez nunca façam com a excelência que gostaríamos, mas não podemos impedi-los de usarem o seu talento.
Também devemos ter cuidado para não rotular o membro como alguém que não tem jeito. Devemos usar de todos os meios para envolver o membro de um talento.
Nem sempre os de um talento estarão aptos para as funções que mais precisamos na Igreja. Normalmente eles se recusam a liderar, mas não devemos desistir deles. Há muitas outras formas como eles podem cooperar com o trabalho. Sei que a nossa visão é que todo crente pode liderar, mas infelizmente nem todos se disporão a isso. Em vez de rotulá-los e desistir deles, devemos envolvê-los naqueles serviços que eles podem fazer sem precisar de muito treinamento.
Eu tenho dito muitas vezes no passado que na vida da Igreja a coisa mais importante é gerar filhos e não fazer coisas. E isso está correto, no entanto fazer coisas ainda continua sendo necessário. Em João 12 e Marcos 14 temos um quadro da casa de Deus. Ali há a presença de Jesus e precisamos de Marta e de Maria, de Lázaro e de Simão o leproso.
Maria aponta para a intimidade e a ministração, mas Marta simboliza o serviço diaconal. Maria aponta para o sacerdócio, mas Marta nos fala do trabalho dos levitas.
No ministério de Jesus os discípulos tinham de agir como Marta e Maria. Na maior parte do tempo eles ministravam às pessoas, mas também tinham que se envolver na organização.
Você deve se lembrar quando o Senhor multiplicou os pães. Naquele dia houve necessidade dos discípulos distribuírem os pães e depois recolherem doze cestos cheios num ocasião e sete cestos noutra. Sem aquele trabalho de logística, o milagre da multiplicação não teria alcançado as pessoas.
Numa outra ocasião, quando o Senhor estava diante do poço de Sicar em Samaria, ele mandou que seus discípulos fossem comprar alimento (Jo. 4:8). Não sei porque foram necessários doze para fazer isso, mas certamente podemos presumir um escolheu o produto, o outro negociou, havia o responsável pelo pagamento e certamente muitos carregaram. Há muito trabalho natural para ser feito na vida da Igreja. Creio que os de um talento devem ser envolvidos nessas atividades.
Em Lucas 22:8 o Senhor mandou Pedro e João prepararem o lugar para a ceia da Páscoa. Veja bem que a páscoa era o ponto mais importante, a última ceia era o alvo do Senhor, mas se não tivessem arrumado a sala nada disso teria acontecido. Depois em Atos 6 foi necessário levantar diáconos para servirem às mesas.
Todos os irmão devem participar do serviço espiritual e também do serviço prático. Todos devem ser Maria e Marta ao mesmo tempo. Mas possivelmente os de um talento serão mais como Marta.

A missão é ativar o Corpo
O mundo será ganho pelo corpo, não apenas pelos membros mais talentosos. As portas do inferno não resistem o corpo, mas elas resistem quando apenas alguns membros talentosos se levantam.
Não pense que o fato de termos muitos crentes num local ali temos a igreja. Somente o corpo de Cristo é a igreja, e o corpo depende do funcionamento de todos os membros. A igreja é simplesmente todos os de um talento servindo.
Essa é a revolução que veremos nesses dias. Não devemos depositar toda a ênfase sobre os mais talentosos. Essa é a estratégia do mundo, não a de Deus. A ênfase de Deus está sobre aqueles que para os homens não possuem valor algum, sobre os que possuem apenas um talento.
No mundo a visão é escolher os mais talentosos, os mais habilidosos e capazes. No mundo a visão é escolher apenas aqueles com quem nos identificamos. No mundo a visão é descobrir o talento escondido, mas na Igreja a visão é desenterrar o talento.
No dia em que todos os de um talento se levantarem então veremos que o corpo de Cristo está entre nós, teremos a realidade da vida da Igreja.
Todo o nosso problema hoje é que temos procurado os de cinco e os de dois talentos. Fazemos treinamento especial para eles e nos esquecemos dos de um talento. Os de cinco e dois talentos não precisam muito da nossa liderança, mas os de um talento são realmente difíceis de lidar. Constantemente eles querem retroceder e enterrar o talento novamente.
A igreja não é uma questão de ter um trabalho realizado, mas é uma questão de ativar todos os membros de um talento. Não devemos pensar que uma vez que o trabalho está sendo feito tudo estará bem. Não é assim. O nosso trabalho é levar o corpo a funcionar.
Temos a missão de ganhar a nossa geração e pensamos que uma vez que a missão está sendo feito não importa se muitos ou poucos estão trabalhando. Mas isso é um engano. O alvo é ativar o Corpo.
A visão natural é usar a televisão para ganhar o país num dia, a visão de Deus é que a obra deve ser feita através do corpo. Não creio em mídias, creio no corpo. Não sou contra usar as mídias, sou a favor de ativar o corpo.
Hoje se pudermos fazer uma escolha talvez separemos um pequeno grupo para servir, mas o Senhor diz que todos são servos. Se o Senhor assim decretou, então devemos permitir que eles sirvam.
Hoje temos diante de nós a visão de Deus para produzir uma revolução. Que tipo de obra estamos fazendo? Há somente alguns que trabalham? Há vários líderes talentosos que fazem todo o trabalho? E todos os servos do Senhor tem um lugar nele? Nisso está o segredo do sucesso do propósito divino. Se não pudermos resolver isso, não teremos a igreja de forma vida e prática.
O corpo de Cristo não é uma doutrina, é algo vivo. Somente quando cada membro funciona é que temos o Corpo de Cristo. Somente onde há um corpo é que temos a igreja.
No passado abandonamos o sistema clerical, mas podemos voltar para práticas antigas se focamos a nossa atenção num pequeno grupo talentoso que funciona no lugar de toda a Igreja. Restabelecemos o clericalismo quando apenas alguns cuidam do serviço que deveria ser de todos.
Não adianta apenas pregar sobre o corpo, precisamos permitir que ele se expresse e demonstre as suas funções. Não precisamos ter receio. Uma vez que é o corpo de Cristo as unções aparecerão. Se de fato é o corpo de Cristo devemos acreditar que ele pode funcionar.
Não devemos fazer o trabalho do Senhor tentando substituir os membros, fazendo o trabalho no lugar deles. Preciso dizer que o trabalho prioritário é levar o Corpo a funcionar. Uma vez que o corpo funcione facilmente podemos ganhar a nossa geração.
Não use os de cinco talentos para abafar os de dois e nem use os de dois para abafar os de um talento. Se você age assim você não é de fato um servo do Senhor. Faça com que todos sirvam. Quando aqueles que você julga inúteis começarem a servir, a igreja gloriosa aparecerá. A obra do mundo é feita com os mais talentosos, mas a obra da Igreja é feita com todo o corpo. A obra de Deus é feita com os de um talento.
É muito bom termos muitos como Paulo e Pedro, mas devemos admitir que eles são bem poucos. No mundo todo a igreja está cheia de irmãos e irmãs que possuem um talento. O que faremos com tais pessoas? Onde vamos colocá-las? Quando o nosso ego for tratado, então acharemos um meio de envolver a todos os de um talento.
Tenho descoberto no Senhor que na igreja não podemos usar um irmão por considerá-lo útil e deixar outro de lado por considerá-lo inútil. No corpo não pode haver membro algum colocado de lado. Todos os que pertencem ao Senhor são membros do corpo. Todos precisam funcionar.
Hoje quando olhamos ao derredor ficamos perplexos nos perguntando: “onde está a Igreja?” Parece que não há uma expressão viva do corpo de Cristo na cidade. Isso acontece porque não acreditamos de todo o coração que em uma igreja todos os membros possam funcionar. Acredite em cada membro de todo o coração. Faça-o trabalhar persuadindo-o por todos os meios possíveis. Não o substitua, não o despreze, não o julgue intratável e desqualificado. Se Deus está em paz de chamá-los para ser parte do corpo, você precisa estar em paz treinando-os para isso.

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