domingo, 5 de abril de 2015

Fase da comunhão – Lições Segunda lição – Os paradigmas da função

A nossa visão tem vários paradigmas. Vamos explicitar alguns deles que de certa forma poderá resumir os outros. 

Poderíamos dizer que o resumo de nossa visão é: “Nosso encargo, é edificar uma igreja de vencedores onde cada membro é um ministro (discípulo) e cada casa uma igreja, ganhando assim a nossa geração.” Aqui há algumas considerações a serem feitas.

O que é nosso? Não é mais a visão de uma pessoa, mas de uma equipe. Não é intuito nosso fazer a obra sozinhos. Queremos e vamos faze-la como corpo. É um trabalho de equipe onde cada um tem sua função e mantém no coração o sentimento de ser um privilegiado, afinal trabalha para Deus o Todo-amoroso. Nunca podemos esquecer que a Videira é parte corpo de Cristo, a célula que participamos é parte da Videira e eu sou parte da célula. Nesse entendimento, eu nunca trabalharei sozinho.

O que é encargo? É a forma como fazemos a obra de Deus. Com que sentimento. Não andamos como se tivéssemos um cargo dentro do corpo, isso é mundo. Mas, porque temos paixão pelo Senhor nos dispomos a trabalhar na obra de Deus, porque temos paixão pelo Senhor, nos dispomos a assimilar alguma das funções do corpo e fazer a vontade de Deus realizando Sua obra na terra. O encargo se caracteriza por pelo menos três coisas:

a – Colocar o coração – quem tem encargo por algo significa que o coração dele está ligado ao que ele faz. É como se fosse a última coisa que ele estivesse fazendo.

b – Dar prioridade – a muitas coisas a serem feitas e o tempo é curto para se fazer tudo. Somente quando colocamos a obra como prioridade, conseguiremos faze-la.

c – Não esperar por ninguém – não faz porque outro faz. O encargo nos leva muitas vezes a uma luta solitária. Se há encargo nunca deixamos de fazer porque outros não fizeram. É algo nosso. É uma missão aceita por nós, é algo nosso e amamos isso.

O que é edificar? É o que faremos. Vamos construir algo. Quando olharmos para trás veremos algo feito. Na edificação do corpo de Cristo, os tijolos são as vidas. E a forma de encaixá-las é: primeiro, desenvolver o potencial que Deus deu a cada um. As habilidades, os dons e os talentos. Cada parte tem sua função e é necessário desenvolver isso. Segundo – ligar esses tijolos desenvolvendo vínculos entre eles, aperfeiçoando o relacionamento vivo que devemos ter no corpo de Cristo. Sem relacionamento, sem vínculos. Sem vínculos os tijolos caem. Não existe corpo sem ligaduras e juntas. Se a célula é só uma reunião, nunca haverá ligaduras.

O que é igreja? A igreja é a usina Deus para a edificação de seus filhos. A igreja são os remidos, pelo sangue de Jesus, conectados entre si. Não é o prédio, não é a instituição, não é a organização. A igreja é o corpo de Cristo onde somos alimentados e protegidos enquanto somos formados. Da mesma forma que acontece com uma criança na barriga da mãe. Então poderíamos dizer que a igreja é uma grande incubadora.
A igreja é o quartel general de Deus onde temos investimentos em nossas vidas com vistas a facilitar o propósito de Deus para que Cristo seja formado em nós
A igreja também é a arma de Deus contra o inferno. Ela avança e o inferno retrocede.       

O que são vencedores? Não são simplesmente os remidos, mas os remidos que cumpriram seu propósito diante do Senhor. Aqueles que entenderam que foram chamados para uma missão e estão dispostos a cumprirem integralmente esse propósito e que por isso, com a ajuda do corpo, no final de seus dias nessa terra falarão: “acabei a minha carreira”.
 

O perfil desses vencedores

Cada membro um sacerdote – é quando os remidos entendem que não foram chamados para serem só abençoados, mas também para serem abençoadores. Pessoas que são pró-ativas, sabedores que há um propósito e que farão tudo ao seu alcance para conquistá-lo, começando por sair da posição de só colher e começar a plantar também. Eles entenderam que foram chamados para gerar filhos nessa terra à imagem e semelhança de Deus. Filhos que permanecem. Finalmente entenderam que só existe uma razão de estarmos aqui, fazer discípulos.

Cada casa uma igreja – essa expressão fala das coisas materiais que temos. Elas não devem ser usadas só para nosso próprio desfrute. Elas devem ser também colocadas à disposição do corpo de Cristo. As nossas casas deveriam se tornar verdadeiros altares de adoração ao Senhor, sendo usadas pelo corpo de Cristo para receber a igreja de Deus. Afinal por que Deus nos cumularia de bens se não fosse para também usarmos eles no reino do Senhor?

Conquistar nossa geração – não estamos satisfeitos de só nós sermos salvos e edificados. O amor de Deus em nossos corações é suficiente para querermos que todos á nossa volta também se salvem e se tornem como Cristo. Além disso, queremos marcar nossa geração para que ela seja um referencial para as outras depois da nossa. Queremos ser conhecidos pela geração que amou o Senhor e se entregou por Ele.


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