domingo, 15 de dezembro de 2013

O PERIGO DE LAVAR AS MÃOS



 
Mt 27: 11-  Jesus estava em pé ante o governador; e este o interrogou, dizendo: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes. 12  E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. 13  Então, lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações te fazem? 14  Jesus não respondeu nem uma palavra, vindo com isto a admirar-se grandemente o governador. 15  Ora, por ocasião da festa, costumava o governador soltar ao povo um dos presos, conforme eles quisessem. 16  Naquela ocasião, tinham eles um preso muito conhecido, chamado Barrabás. 17  Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo? 18  Porque sabia que, por inveja, o tinham entregado. 19  E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito. 20  Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo a que pedisse Barrabás e fizesse morrer Jesus. 21  De novo, perguntou-lhes o governador: Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam eles: Barrabás! 22  Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos. 23  Que mal fez ele? Perguntou Pilatos. Porém cada vez clamavam mais: Seja crucificado! 24  Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo ; fique o caso convosco! 25  E o povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos! 26  Então, Pilatos lhes soltou Barrabás; e, após haver açoitado a Jesus, entregou-o para ser crucificado.

Neste texto conta-se um pouco da história de Pilatos. Pilatos foi governador da província romana da Judeia entre os anos 26 e 36 d.C. Naquela época havia um costume de soltar um determinado preso na festa da páscoa e nessa festa foi quando Jesus foi preso. Pilatos como autoridade deveria julgar Jesus e foi isso que ele fez. Sendo que a multidão queria uma coisa, mas a lei, mandava fazer outra. Foi ai que surgiu uma questão: O que fazer?
Muitas vezes estamos nesta mesma posição que Pilatos. Fazemos o que é certo ou cedemos às circunstâncias.
1.     NÃO FAZEMOS O QUE É CERTO POR ALGUMAS RAZÕES:

a.       MEDO – as vezes a pressão é muita que acabamos por ceder.
Ex: quando perguntam se somos crentes no trabalho ou na escola e respondemos que não, pois já passamos vergonha de ser taxado como um “santinho”.
Mentimos para não levarmos uma bronca.
Ou, até mesmo deixamos de enfrentar uma circunstância ou alguém só para não passar por situações constrangedoras.

b.      TRADIÇÃO – você já viu aquele crente 007? Esse é o tipo de crente que ninguém sabe quem é. Mas, por que? Por que ele não fala de Cristo. Se falar de uma outra religião, passa por constrangimento.
Existem pessoas que não falam para os parentes pois a família toda segue algo que se ele não seguir fica como desertor da família.

c.       Autoridade – muitas vezes não temos autoridade no mundo natural pois no espiritual não obedecemos a vontade de Deus. E ai acaba que quando falamos de algo espiritual as pessoas não ouvem. Pessoas param para ouvir aquelas que vivem o que falam. Se vivemos uma vida de obediência a Deus, quando falarmos de algo espiritual elas irão parar para ouvir.

2.     NÃO FAZEMOS O QUE É A VONTADE DE DEUS POR ALGUMAS RAZÕES:
a.       SOLIDÃO – Pilatos era o único que ali queria fazer o que era certo, porém não fez, pois estava sozinho. Devemos lembrar que a vontade de Deus não vai agradar aqueles que estão na carne. Precisamos identificá-la e cumpri-la sem nos preocuparmos se temos apoio de alguém, pois se Deus mandou fazer, Ele mesmo estará a nosso favor.

b.      NÃO DESAGRADAR A HOMENS - Fazer a vontade de Deus tem a sua responsabilidade. Existem pessoas que já estão cansadas de fazer a obra de Deus porque se deparam com os problemas dos outros. Se a obra de Deus esta sendo um peso na vida de um líder é porque ele não está fazendo o que deveria fazer. Sabendo o que precisa ser feito, não faz porque sabe que vai desagradar a pessoa, daí “lava as mãos e diz: Isso é problema dele, eu não vou envolver-me”, consequentemente a tendência é a situação da pessoa só piorar. Os Líderes devem trazer a justiça e liberar uma palavra de ordem e comando para cessar as pressões que o diabo coloca e dar direções claras e definidas. Porém agem como Pilatos, deixando o caus se instalar.

c.       INDECISÃO – a resposta de Pilatos foi lavar as mãos, isso fala de não se envolver. Precisamos ter uma opinião acerca das coisas. As pessoas esfriam das coisas de Deus pois começam a dar ouvidos as coisas do mundo. Isso vai gerando dúvidas acerca das coisas espirituais. E então ficaremos no meio do muro. Não somos quentes nem frios (Ap 3:15 – 16).

Tantas pessoas têm vários receios de se envolver com Cristo por razões diversas, assim como Pilatos, apesar de saber que Jesus era inocente e que não era digno de morrer, ele decidiu deixar que a multidão tomasse a decisão que cabia a ele por medo desta. O que impede você de entregar sua vida a Jesus? O que tem impedido você de responder ao seu chamado? O que impede você de falar de Jesus para as pessoas? Porque não se envolver, ainda que contrarie alguém? Será se o mais importante não é fazer o que sabemos que é certo e o que Deus está ministrando ao nosso coração? Saia de cima do muro, saia do seu esconderijo e decida-se por Cristo e não pela multidão.


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